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Notícia

Venda a prazo reage com estímulo e a inadimplência continua caindo

O Indicador de Movimento do Comércio (IMC) – vendas a prazo – apresentou alta de 6,4% na primeira quinzena de outubro de 2012, na comparação com igual período em 2011

Fonte: Revista Incorporativa

“Esperamos uma reação positiva da economia até o fim do ano, já que os primeiros dados do mês confirmam que as vendas de duráveis vão aumentar, impulsionadas pelos incentivos do governo e pela confiança do consumidor no emprego”, diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que reúne 420 entidades (ACs). 

O Indicador de Movimento do Comércio (IMC) – vendas a prazo – apresentou alta de 6,4% na primeira quinzena de outubro de 2012, na comparação com igual período em 2011, com o mesmo número de dias úteis. Essa variação é a maior desde abril de 2011, com 7,4%. 

Na mesma base de comparação entre períodos, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) – vendas à vista – registrou ligeira queda de 2,5%, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), baseada numa amostra de dados de clientes da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). 

Vale destacar que a base de outubro de 2011, de roupas e calçados, era forte, visto que o dólar, naquela época, tinha uma cotação mais baixa que favorecia os têxteis importados. Além disso, historicamente, sempre que a venda de duráveis sobe, observa-se queda na venda dos produtos não duráveis. 

Inadimplência

O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) – registros recebidos/carnês em atraso – apresentou queda de 1,1% na primeira quinzena de outubro, em comparação com o mesmo período de 2011. 

O Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) – registros cancelados/renegociações de crédito – registrou alta de 2,9% (na mesma comparação entre períodos). Os dados mostram que a inadimplência continua caindo. 

Variação Mensal

O IMC (bens de maior valor) apresentou alta de 7,9% na primeira quinzena de outubro, na comparação com o mesmo período de setembro deste ano. A redução do IPI continua estimulando as vendas da linha branca e dos móveis. O ICH (bens de menor valor) apresentou alta sazonal de 27,0%, refletindo as compras do Dia das Crianças nos primeiros 15 dias de outubro e pelo mês de setembro não apresentar data comercial relevante. 

O IRI (registros recebidos) apresenta queda de 9,3%, enquanto o IRC (registros cancelados) apresenta alta de 6,8%, na mesma base de comparação entre períodos. 

Isso comprova que a queda da inadimplência no varejo se dá, também, pelos estímulos financeiros e fiscais aliados a fortes campanhas de renegociação de débitos, que estão permitindo uma retomada da venda de bens duráveis. 

Vale ressaltar que a crise internacional retardou o efeito que os estímulos costumam provocar na economia, já que a redução da Selic teve início há mais de um ano. 

NOVOS INDICADORES do IEGV, da ACSP 

(atenção: houve mudança na denominação dos indicadores) 

Lembrando: desde janeiro de 2012, as estatísticas divulgadas mensalmente pelo Instituto de Economia “Gastão Vidigal” (IEGV), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), estão sendo apresentadas com nova denominação, para refletir melhor sua finalidade, e com novo formato para possibilitar a comparação com outros indicadores que estão sendo desenvolvidos pela Boa Vista Serviços. 

O IMC (Indicador de Movimento do Comércio), elaborado a partir de amostra de consultas à base de dados da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, reflete o movimento de vendas a prazo, enquanto o ICH – Indicador de Consultas de Cheque sinaliza o desempenho das vendas à vista do varejo. O IRI – Indicador de Registro de Inadimplentes, refere-se aos registros de consumidores incluídos na base de dados da Boa Vista Serviços e o IRC – Indicador de Recuperação de Crédito, baseia-se nos registros excluídos. Como as fontes e a metodologia não foram alteradas, mas apenas a denominação e a forma de apresentação, esses indicadores permitem a comparação com os dados divulgados anteriormente, assegurando que se mantenha a série ao longo do tempo.