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Notícia

Economia do Brasil tem queda de 0,2% no 1º trimestre de 2015

Segundo o IBGE, na comparação com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 1,6%

A economia brasileira teve queda de 0,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação aos últimos três meses do ano passado, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas os bens e serviços produzidos no País) somou R$ 1,408 trilhão de janeiro a março.

Esse resultado é a primeira queda trimestral desde o segundo trimestre do ano passado, quando a economia encolheu 1,4%.

Na comparação com o mesmo período de 2014, a retração do PIB no início deste ano foi de 1,6%. No período de 12 meses terminados em março deste ano, o PIB registrou queda de 0,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

No início desta semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já havia dito que não seria surpresa se o PIB recuasse no primeiro trimestredeste ano. A mais recente previsão do governo é de contração de 1,2% no resultado da economia neste ano .Já economistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central preveem queda de 1,24% no PIB de 2015 .

Setores 
A queda no início deste ano foi puxada por um recuo de 0,7% no setor de serviços. A indústria também registrou variação negativa, de 0,3%. A agropecuária, por outro lado, foi o único setor entre os analisados pelo PIB a crescer entre janeiro e março, com alta de 4,7%.

Sob a ótica da despesa - outra metodologia para o cálculo do PIB -, o consumo das famílias teve queda de 1,5%, enquanto os gastos de consumo do governo e os investimentos recuaram 1,3%, ambos.

No primeiro trimestre, as exportações e as importações de bens e serviços expandiram 5,7% e 1,2%, respectivamente, em comparação com o último trimestre de 2014.

Comparação anual 
A maioria dos setores registrou resultados mais negativos na comparação com o primeiro trimestre de 2014. A indústria recuou 3% e o setor de serviços, 1,2%. A agropecuária cresceu 4%.