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Estabilidade e flexibilidade são mais importantes para trabalhadores brasileiros do que na média global

Essa e outras tendências foram diagnosticadas em pesquisa da Randstad, em 34 países.

É quase unanimidade (95%) para os brasileiros que o trabalho é importante em suas vidas, índice muito superior ao global (72%). Essa e outras tendências foram diagnosticadas em pesquisa da Randstad, em 34 países. No estudo Workmonitor, 96% dos trabalhadores brasileiros disseram ser importante ter estabilidade no emprego (contra o dado global de 92%) e índice superior ao global declarou a importância da flexibilidade em relação ao horário (92% contra 83%) e local de trabalho (87% contra 71%).

Para 88% dos talentos nacionais, seus empregos já proporcionam estabilidade, sendo 86% globalmente. Nos últimos seis meses, no Brasil, quase 40% informaram que a flexibilidade em relação ao horário de trabalho aumentou (27% global). No mesmo período, mais de um terço (37%) afirmou que o trabalho está mais flexível em relação ao local de trabalho (27% global).

No entanto, cerca de dois terços no Brasil (64%) e no mundo (61%) afirmaram que não aceitariam um emprego se acreditassem que sofrem impacto no equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Muitos afirmaram ainda que deixariam um emprego se fossem impedidos de aproveitar a vida: 53% no Brasil e 48% no mundo.

Demissões voluntárias

De acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), durante o ano de 2022, um terço dos desligamentos foi de maneira voluntária por parte da força trabalhadora. Segundo dados recentes do Workmonitor, mais de um terço dos brasileiros entrevistados já pediram demissão por diferentes motivos como: a saída de um emprego porque não oferecia flexibilidade suficiente: 31% (27% global); ambiente de trabalho tóxico: 35% (34% global); o emprego não se encaixava à vida pessoal: 40% (33% global); além de citarem a adesão ao movimento de demissão silenciosa: 25% (31% global).