• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade
    Nosso corpo administrativo é formado por profissionais graduados em áreas pontuais. Este fator minimiza gastos administrativos de nosso empreendimento.

    Entenda como fazemos...

Notícia

13 estados têm mais beneficiários do Bolsa Família do que empregados

Norte e Nordeste concentram recebedores do benefício

O número de beneficiários do Bolsa Família supera o de trabalhadores formais em 13 estados, das 27 unidades federativas do Brasil. Em 2022, eram 12 estados.

Até o ano passado, o Rio Grande do Norte não entrava na estatística, o que passou a acontecer neste ano. Norte e Nordeste concentram os estados onde essa disparidade é maior.

Veja lista:

  • Acre
  • Amazonas
  • Pará
  • Amapá
  • Maranhão
  • Piauí
  • Ceará
  • Rio Grande do Norte
  • Pernambuco
  • Bahia
  • Sergipe
  • Alagoas
  • Paraíba

No Maranhão e no Piauí, por exemplo, há 2 beneficiários do programa para cada trabalhador formal.

Santa Catarina é o estado onde a disparidade é menor, são 234 mil beneficiários para mais de 2,3 milhões de trabalhadores formais.

Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022 com o Auxílio Brasil e, agora, 13.

Durante o governo Bolsonaro, houve aumento expressivo no número de beneficiários, que saltou 49% com relação ao governo anterior, subindo de 14,5 milhões para 21,6 milhões de recebedores.

Destes 7 milhões, ao menos 3 milhões foram incluídos três meses antes das eleições presidenciais.

Em novembro de 2022, a proporção de beneficiários por trabalhador com carteira atingiu, pela 1ª vez, 50%. Ou seja, para cada dois trabalhadores com carteira assinada, existe um beneficiário do Bolsa Família. Atualmente, esse índice está em 51,1%.

O governo federal promete realizar um "pente-fino" entre os beneficiários, para cortar quem não deveria estar recebendo o benefício. Entre os que o governo mira, estão os que entraram às vésperas das eleições e famílias unipessoais.

A medida provisória que instituiu o "novo Bolsa Família" cria duas novas regras, a de proteção e a do retorno garantido, que visam manter a seguridade social ao beneficiário que melhorar de vida.

Por meio da regra de proteção , se a família do beneficiário aumentar sua renda per capita em até meio salário mínimo, o que excluiria o direito ao programa pelo critério de renda, ela não mais perderá o benefício.

A regra estabelece que essa família poderá continuar no programa por até 24 meses, recebendo metade do valor do benefício que ganhava. Essa regra, no entanto, só passará a valer a partir de junho de 2023.

Além disso, se o recebedor do Bolsa Família conseguir um emprego e perder direito ao programa pelo critério de renda, ele será excluído, mas, se for demitido, terá retorno imediato, esta é a regra do retorno garantido.

A medida visa estimular a busca por emprego formal entre os beneficiários do programa, para reduzir a disparidade entre beneficiários e trabalhadores formais.